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 Mês do esportista: unir intercâmbio e esporte é, sim, possível!

24,9% de todos os jogadores de nível profissional adulto em toda a Europa são estrangeiros

O Brasil é o maior exportador de atletas, mais de 1.200 brasileiros jogam fora de seu país de origem. (Imagem: Freepik)

Fevereiro comemora-se o mês do esportista, a efeméride foi criada para incentivar as atividades físicas. Segundo o estudo realizado pelo CIES Football Observatory, 24,9% de todos os jogadores de nível profissional adulto em toda a Europa são estrangeiros, sendo que o Brasil é o maior exportador de atletas, com mais de 1.200 brasileiros que jogam fora de seu país de origem

Para os jovens que praticam esportes e querem realizar uma experiência internacional, unir os dois é possível. Entre os diversos tipos de intercâmbio, realizar uma experiência atrelada aos esportes pode ser enriquecedor e, em alguns casos, possibilidade de economia, pois o estudante pode receber bolsas de estudos em instituições de ensino para representá-la na modalidade.

Segundo pesquisa Selo Belta 2022, nos meses de janeiro a setembro, cerca de 436.180 estudantes realizaram intercâmbio, representando um crescimento de 13% no setor comparado ao período pré pandêmico, 2019. Entre os países para se realizar o intercâmbio esportivo, pode-se destacar os Estados Unidos, segundo país mais procurado entre os jovens, existem cerca de 2 mil instituições de ensino superior com programas de bolsas baseadas em méritos esportivos.

Cada programa tem seus próprios requisitos e varia conforme a modalidade do esporte e universidade, sendo necessário se atentar na hora da inscrição. Outra opção para realizar a experiência atrelada aos esportes são os programas de férias como, por exemplo, Soccer Camp, que combina aulas de inglês com treino de futebol e os estudantes têm a oportunidade de morar em uma casa de família americana.

Experiência esportiva

Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio), antes de fazer a graduação na UFPR (Universidade Federal do Paraná), era tenista e sonhava em ser profissional, assim, realizou seu intercâmbio voltado para a modalidade nos Estados Unidos, no estado do Novo México.

“Lembro que competi pela escola e cheguei no top 5 do estado, foi uma experiência incrível! Nos últimos confrontos da temporada, que decidiram as classificações das finais estaduais, ganhei quase todas as partidas com folga. Estava treinando e pronto para jogar as finais em que os técnicos estariam presentes para avaliar e oferecer bolsas de estudos nas universidades aos melhores tenistas. Acabei não dando sequência no sonho de jogar e estudar numa universidade americana pela falta de conhecimento de todo processo burocrático envolvido. Voltei para cursar universidade no Brasil e algum tempo depois, essa frustração virou minha motivação em aprender sobre essas oportunidades para ajudar outros estudantes e atletas a realizarem esse sonho”, relembra Argenta.

O presidente da Belta finaliza chamando a atenção dos estudantes para na hora de fechar o programa de intercâmbio que o ideal é buscar agências de confiança que tenham o Selo Belta, pois este atesta a credibilidade das agências por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade, garantido uma boa experiência internacional.

“Talvez, antes, eu pudesse ser um grande tenista, nunca vou saber. Mas, hoje, proporciono experiências incríveis para muitos jovens que possuem esse sonho”, finaliza, brincando.

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