Embarcar em um intercâmbio voluntário exige bem mais que um inglês intermediário; é preciso ter foco, força de vontade e instinto solidário a fim de ajudar comunidades, animais e pessoas de outros lugares do mundo a viver melhor. Além da África do Sul, muitos outros destinos, como Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guatemala, Índia, México, Nepal, Peru, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã, oferecem esse tipo de oportunidade que mescla intercâmbio educacional e ação social, cada país com seus projetos específicos.
“A África tem um diferencial nos projetos de preservação da vida animal, e existem muitos projetos para essa área específica. A Namíbia tem um projeto médico, ideal para estudantes na área de Medicina; a Tailândia e o Sri Lanka possuem projetos em que o voluntário ensina Matemática, Inglês e Arte para monges. Já no Nepal, na Índia e no Vietnã foca-se mais nos projetos sociais com crianças e idosos”, diz Eduardo Heidemann, diretor da Agência Selo Belta Travelmate.
Estima-se que o trabalho voluntário movimento por ano cerca de 140 milhões de pessoas em todo o mundo. O dado faz parte do Relatório sobre o Estado do Voluntariado no Mundo da Universidade John Hopkins (EUA). divulgado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e com o Programa de Voluntários das Nações Unidas.
De forma geral, os projetos são concentrados em trabalhos com crianças carentes, idosos, comunidades, saúde e animais. Todos exigem que o estudante tenha nível intermediário do idioma. Caso não tenha, o aluno pode mesclar estudo e voluntariado, como estudar pela manhã e fazer o projeto de voluntariado à tarde. Outros, por exigir mais horas de envolvimento do voluntário durante o dia, requerem que o aluno estude nas primeiras semanas o idioma local e na segunda parte do programa inicie o trabalho voluntário.
A experiência é válida para o currículo do estudante. “Além do conho socioambiental e colaborativo da proposta desse tipo de intercâmbio, o participante ainda tem a possibilidade de valorizar o currículo ao acrescentar nele uma experiência desse tipo” diz Carolina Luciano, coordenadora de Marketing da Agência Selo Belta Intercultural.
Nesse tipo de intercâmbio, o estudante consegue desenvolver inúmeras habilidades, como flexibilidade, independência, responsabilidade, autocontrole, visão de undo e outras que tornam o um profissional ainda mais completo para o mercado de trabalho.
Se você for investir nesse tipo de experiência, saiba que o tempo mínimo é de duas semanas e não existe um período máximo. Dependendo do destino escolhido o voluntariado, você terá que conseguir um visto, embora haja países que só exijam visto caso o trabalho voluntário ultrapasse 90 dias. Uma Agência Selo Belta poderá orientá-lo na escolha.