O Havaí investe pesado para se tornar um polo de intercâmbio
O último estado a ser integrado aos Estados Unidos, a única região do país localizada na Oceania e fora da América do Norte e, de quebra, a única formada inteiramente por ilhas – o que garante paisagens deslumbrantes, flora e fauna abundantes e ondas reconhecidas mundialmente. Talvez você já soubesse isso tudo sobre o Havaí, mas o mais importante nós contamos agora: o destino investe pesado para receber estudantes do mundo inteiro!
O estado americano faz planos para se tornar, ao longo dos próximos anos, um dos principais polos de educação dos Estados Unidos para alunos estrangeiros. As metas são ambiciosas: em 10 anos, o Havaí quer dobrar o número de estudantes de outros países na ilha. Em termos práticos, a expectativa é de receber pelo menos 10 mil intercambistas por ano inscritos em programas de longa duração – como high school e graduação universitária – e outros 14 mil para programas de curta duração, que é o caso dos cursos de ensino do inglês.
Não se espante se, a partir de agora, você associar cada vez mais o Havaí ao universo do intercâmbio. O investimento na promoção e divulgação da região para o mundo será milionário, e o Brasil ganhará atenção especial, pois somos considerados um dos mercados principais do intercâmbio de programas de curta duração!
Study in Hawaii
Diretor de operações da BELTA, Allan Mitelmão esteve no Havaí a convite do órgão de promoção oficial do estado e conta um pouco da experiência no arquipélago
“O propósito da viagem foi mostrar que o estado do Havaí não é um excelente destino apenas para turismo, mas também uma ótima opção para estudar, com instituições de alto padrão comprometidas com serviço de ponta e com o bem-estar do estudante internacional. Junto de convidados do Japão, China e Itália, a BELTA esteve lá para representar o Brasil. Tivemos o prazer de sermos recebidos no salão oficial do palácio do Governo pelo governador do estado, o sr David Ige. Visitamos cerca de uma dezena de instituições de ensino, entre escolas de idiomas, colleges e universidades, além de conhecer a Coconut Island Institute of Marine Biology, uma ilha que pertence a University of Hawaii e só pode ser visitada com autorização. Por lá, encontrei uma brasileira que está fazendo doutorado em corais. Algo que me chamou muito a atenção foi o baixo número de brasileiros no Havaí e em suas instituições de ensino – mesmo nas ruas, encontrei apenas 2 turistas do nosso país. Ou seja: além de ser um destino paradisíaco, o Havaí oferece qualidade de ensino e a presença de poucos brasileiros, o que é ótimo para quem deseja aprimorar o inglês”.
Rapidinhas
– O Havaí é composto de 132 ilhas;
– Apenas as oito maiores ilhas, no sudeste do arquipélago, são habitadas;
– De São Paulo a Honolulu, capital do Havaí, a viagem dura cerca de 20 horas de avião;
– Ao chegar no Havaí, prepare-se para ouvir muitos Aloha, a saudação local;
– Não deixa de trazer de lembrança um Lei, o tradicional colar havaiano.
Havaí de verde e amarelo
Bruno Figlia, estudante da Universidade do Havaí, fala sobre a vida no arquipélago
“Tenho 21 anos, sou de Itatiba, São Paulo, e vim para o Havaí porque ganhei uma bolsa de estudos para integrar a equipe de tênis da universidade. Moro em Hilo, Big Island, estudo administração financeira e já estou no quarto ano da universidade. Como tenho treinos e aulas todos os dias, minha rotina por aqui é muito corrida. Mas no fim de semana, meus amigos e eu vamos às praias daqui – gosto de surfar e relaxar com o pessoal. Viver aqui é diferente de viver nos Estados Unidos de fato. Viajo com o time de tênis para vários estados americanos e vejo que a cultura e os costumes locais são bem diferentes, então há a necessidade de uma certa adaptação. O distrito de Kona é lindo, assim como as praias por lá. Mas não deixe de visitar os vulcões Mauna Loa (há um trecho onde é possível ver a lava desaguando diretamente no mar!) e Mauna Kea – este, o pico mais alto de todo o Havaí”.