O mercado de intercâmbio movimentou em 2016 2 bilhões de dólares de acordo com os novos dados da Pesquisa Selo Belta 2017, encomendada pela Belta (Associação das Agências de Intercâmbio). A mesma pesquisa indica que o brasileiro passou a investir em média US$ 8.902 (R$ 27.864,15)* numa viagem educacional, 82% a mais que em 2015.
“O aumento no valor médio investido se deve a uma procura maior por programas de longa duração. Os estudantes estão mais maduros e com isso não procuram mais apenas cursos de idiomas, mas também de nível superior, e que combine com oportunidades de trabalho”, disse Maura Leão, presidente da Belta.
De acordo com os novos dados: os cursos de idioma se mantêm em primeiro lugar, mas houve algumas mudanças: curso de idioma com trabalho temporário subiu da 4ª para a 2ª posição, high school passou de 2º para 5º e graduação foi do 12º para o 10ª lugar.
Dos programas contratados em 2016 houve um aumento de 6,7% nos cursos com duração acima de 12 meses, em comparação com o ano anterior. Programas com duração de até três meses ainda lideram o ranking, representando 68,5% dos produtos mais comercializados.
No mapeamento feito com os estudantes que realizaram a viagem em 2016, 41,9% disseram que estudaram por até três meses no exterior e 24,1% realizaram intercâmbios com duração acima de 12 meses.
Comparado à Pesquisa Selo Belta 2015, o ranking dos países mais procurados se manteve igual até a oitava posição, na seguinte ordem: Canadá, Estados Unidos, Austrália, Irlanda, Reino Unido, Nova Zelândia, Malta e África do Sul. A 9ª posição é ocupada pela Espanha, que estava na 10ª posição em 2015, e a França passou do 9º para o 10º lugar.
O papel da agência ainda é muito importante. Dos estudantes que realizam intercâmbio em 2016, 74,7% disseram que contrataram o programa com agências de intercâmbio. O principal motivo para terem contratado um intercâmbio com agência e não diretamente com as escolas é a confiança, seguido de atendimento personalizado, facilidade de contato, forma de pagamento, valor do intercâmbio, localização com fácil acesso, infraestrutura e indicação de amigos.
“A pesquisa mostra que houve um aumento na procura por agências de intercâmbio na hora de contratar o programa porque com um consultor especializado a chance de o estudante tomar uma decisão errada é muito menor. Um consultor especializado de Agência Selo Belta é preparado para orientar desde o planejamento financeiro até a melhor opção de programa que se encaixe com o que a pessoa precisa”, disse Maura Leão.
A pesquisa foi feita pelo Grupo de Pesquisa Mobilidades – A Vivência Acadêmica Internacional, com patrocínio da Education New Zealand.
Câmbio de agosto/2017
Atuação no mercado
A Belta completa 25 anos em 2017 mostrando sua forte contribuição para o fortalecimento do setor de intercâmbio do Brasil. Atuando com membros (agências de intercâmbio, instituições de ensino, prestadores de serviços e órgãos internacionais) de forma ética, com serviço de altíssima qualidade, transparência e sempre de olho no melhor para o mercado.
“A Belta consegue agregar valor a seus membros com o trabalho que realiza. Busca soluções para as demandas geradas pelas associadas, tem representatividade junto à mídia nacional para a divulgação de dados sobre o setor e atua em parceria com os órgãos governamentais de todos os países para onde o brasileiro procura uma viagem de intercâmbio”, diz Maura Leão, presidente da Belta.
Além do papel fundamental para as relações entre as agências e destinos educacionais, ao lado de parceiros e membros a Belta se esforçou para trazer sempre programas que atendam os diferentes perfis de clientes e as mais variadas faixas etárias, com qualidade e preços acessíveis.
“A Belta foi fundada por profissionais que já tinham essa premissa de compartilhar experiências na divulgação do intercâmbio no Brasil, através de um trabalho ético e sério. Ter uma concorrência saudável, com práticas que não sejam nocivas, só traz benefícios a todos. Hoje a Belta é um modelo de benchmarket para muitos países, e isso nos faz sentir muito orgulho”, diz Maura Leão, presidente da Belta.
Ainda em 2017, a Belta realizará duas minifeiras direcionadas ao cliente final: uma em outubro com foco em Estudo e Trabalho e outra em novembro que abordará as oportunidades de intercâmbio em universidades estrangeiras.
“Manteremos o setor atualizado e treinado a respeito de mudanças nas regras de vistos exigidos por alguns países, através das parcerias com os consulados e embaixadas”, disse Maura Leão.
O evento de lançamento da Pesquisa Selo Belta 2017, realizado durante a comemoração dos 25 anos da Belta, em 02 de agosto, na cidade de São Paulo, teve patrocínio do Consulado Geral do Canadá, da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Kaplan International English, International House Cape Town, Banco Confidence de Câmbio e da Book&Lean .
Metodologia da Pesquisa Selo Belta 2017
A “Pesquisa Selo Belta” 2017 foi executada pelo Grupo de Pesquisa Mobilidades – A vivência Acadêmica Internacional, com patrocínio da Education New Zealand, através de questionário quantitativo, aplicado de forma on-line, em nível nacional.
Nas principais questões do instrumento de coleta foi utilizado o recurso de construção de rankings, segundo o qual uma pontuação é dada a cada resposta de acordo com a posição atribuída aos itens na classificação feita pelo respondente. (Ex: 1º lugar: 20 pts; 2º lugar: 19 pts; ….; 20º lugar: 1 pt).
No questionário para as agências de intercâmbio foram selecionadas 106 empresas, sendo que 67 são agências de intercâmbio Selo Belta. Essas empresas possuem 618 pontos de vendas e a maior concentração está na região Sudeste, seguido do Sul, Nordeste, Centro Oeste e Norte.
Na pesquisa realizada com os estudantes, dos 1145 respondentes, 56,5% são brasileiros interessados em realizar intercâmbio e 43,5% foram estudantes disseram ter feito o intercâmbio em 2016. As maiores concentrações dos estudantes entrevistados estão na região Sudeste, seguido de Sul, Nordeste, Centro Oeste e Norte.
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