Inspire-se nas histórias de quem decidiu ir buscar um diploma (ou pelo menos um semestre!) em uma universidade no exterior e saiba como seguir os mesmos passos.
Para muitos, os passos no campo da educação seguem um rumo similar: os anos de infância de escola vão culminar no ensino médio que, eventualmente, aponta para o caminho da universidade no fim da adolescência. Quer deixar essa trilha mais empolgante? Pois prepare-se para realizar o seu ensino superior – ou pelo menos parte dele – fora do Brasil!
No ensino fundamental, você pode até pensar que faculdade parece um objetivo e um sonho muito distante. Essa mesma lógica se aplica aos estudos fora do Brasil: parece uma meta inatingível, mas trata-se de uma realidade muito mais próxima do que você imagina.
Formado em produção audiovisual, Marlon Francis Abbas não se sentiu satisfeito com o curso que escolheu estudar em Itajaí, Santa Catarina. Foi então que decidiu arrumar as malas (e os livros) rumo a Dublin, na Irlanda, para dar início a uma jornada de três anos em uma graduação ligada ao seu campo profissional: Film And Television Production.
“Minha área depende muito de tecnologia – softwares, computadores, microfones, câmeras, coisas que são praticamente impossíveis de conseguir no Brasil, não só pelo preço, mas pelo fato de alguns equipamentos não chegarem ao país”, conta o estudante, natural de Bombinhas, Santa Catarina, que apresenta outro motivo para buscar a nova graduação fora do Brasil – um motivo com o qual, atualmente, muitos podem se identificar. “Depois de dois anos praticamente parado, sem conseguir muitos trabalhos como freelancer, decidi que não podia mais continuar assim e precisava de uma grande mudança, sair da minha zona de conforto para tentar fazer algo com a minha vida. Então, decidi correr atrás”.
O processo da pesquisa por cursos e universidades que atendessem ao perfil de Marlon e os trâmites para cuidar da inscrição no curso – a popular application – foi todo conduzido por uma Agência Selo Belta. A aprovação, contudo, é mérito exclusivo do estudante. “Nós nunca conseguimos garantir que o aluno vai ser aceito, tudo depende do histórico escolar dele e de seu desempenho acadêmico, cursos extracurriculares, carta de motivação etc.”, explica Juliana Brum, coordenadora do departamento de higher education da Agência Selo Belta World Study. “Não temos influência sobre a aceitação, nosso papel é escolher junto com o aluno as universidades que têm mais a ver com o perfil dele e, assim, suas chances de ser aceito são maiores, além de ajudarmos na coleta da documentação certinha”.
O ensino superior no exterior é aberto a todos aqueles que tenham finalizado o ensino médio, mas também àqueles que buscam realizar apenas uma parcela da universidade, já iniciada, fora do Brasil. Ao longo do curso de relações internacionais, a paulistana Mari Trevisan não fez apenas um, mas sim dois intercâmbios. “Fui para a Coréia do Sul em 2015 e para a Espanha, em 2017, e fiquei seis meses em cada país”, ela conta.
Para além dos retornos na carreira e nos estudos, as viagens tiveram grande impacto na vida pessoal da Mari. “O intercâmbio, além de ser uma viagem para o exterior, uma aventura, é uma viagem para dentro de si mesmo”, ela reflete. “Naqueles períodos, olhei para dentro de mim mesma de uma maneira que nunca havia feito antes, e aprendi a desfrutar da minha própria companhia. Além disso, pude abrir a minha mente e, consequentemente, ter mais empatia com hábitos e culturas diferentes dos meus”.
E o futuro?
Um diploma no exterior pode também impulsionar outros planos acadêmicos ou ser apenas o primeiro passo de uma trilha de sucesso. “Eu não pretendo parar por aqui”, diz Marlon. “Vou finalizar meus três anos de estudos na Irlanda, mas daqui irei para outros países – tenho opções de ir tanto para Los Angeles quanto Toronto e Vancouver ou até Londres para continuar meus estudos. Está tudo planejado já. Vou coletando experiências e momentos, crescendo na minha carreira e seguindo por esse caminho até aonde eu vou parar”.
Marlon Francis Abbas
“Minha carreira ainda está no início, mas por enquanto esses intercâmbios já me ajudaram a ser selecionada para um estágio ótimo na área de negociações internacionais, além de terem me qualificado para processos seletivos mais complexos e para cargos mais altos para recém-formados”, conta Mari sobre os benefícios do intercâmbio em sua vida profissional. “Creio que continuarão impactando minha carreira de forma positiva, pois no mínimo essas experiências e a proficiência em línguas já saltam aos olhos de um possível empregador”.
Mari Trevisan
O que você precisa para fazer o ensino superior fora do Brasil?
Ter boas notas
Cada curso e cada universidade estabelece critérios diferentes de notas
Condições financeiras que garantam a cobertura de gastos no exterior
Leve em conta o valor do curso, acomodação, alimentação, entre outros fatores
Visto de estudante
Cada país dispõe de políticas próprias de visto; em vias gerais, a emissão está ligada a fatores como a prova de condições financeiras e o sinal verde da universidade
Proficiência no idioma no qual as classes serão ministradas
Cada curso e cada universidade estabelecem quais certificados de proficiência são aceitos (na língua inglesa, IELTS, Cambridge e TOEFL são os mais populares) e as notas mínimas
Não conseguiu as notas mínimas no certificado para o curso desejado? Sem desespero. Muitas universidades aceitam alunos de forma condicional, permitindo que façam um curso preparatório e intensivo de inglês (ou do idioma no qual as classes serão ministradas) em suas dependências até que cheguem ao nível necessário para participar das aulas!
Entrar em contato com uma Agência Selo Belta
Os agentes de nossas associadas têm todas as informações na ponta da língua e estão aptos em todo o processo – desde a busca do curso até na compra de passagens até o seu destino
Olho no Bolso
O planejamento financeiro é vital para tirar qualquer intercâmbio do papel. Mas vale a pena se preparar ainda mais na hora de encarar o ensino superior fora do Brasil. A maioria das universidades solicita que o primeiro ano de curso – ou o mestrado ou o doutorado em sua totalidade – seja pago de forma integral. Em alguns casos, algumas instituições oferecem a possibilidade de pagamento por semestres ou trimestres. Mensalidade, mês a mês? Difícil…