A psicóloga Karen Goes conta sobre a sua experiência como alumni de High School e como o país ajudou a moldar a sua profissão de hoje
Janeiro de 2018 – O intercâmbio é um período de imensa riqueza de aprendizados e experiências que somente quem viveu pode contar. Quando se trata da Nova Zelândia, país que oferece uma infinidade de descobertas a quem lá desembarca, essa máxima não poderia ser mais verdadeira.
Por isso, a Education New Zealand, principal agência do governo para a divulgação e representação da educação desse país em âmbito internacional, reunirá, em 2018, uma série de depoimentos com alumni de diferentes níveis de ensino.
E o nosso primeiro personagem é a hoje psicóloga Karen Goes, que chegou ao país com plano de passar seis meses cursando High School, em Wanganui, na Ilha Norte, mas a paixão pelo país a fez estender sua estada por mais seis meses; desta vez, em Dunedin, na ilha Sul.
Karen guarda um leque de boas lembranças do tempo em que foi estudante no país insular. Embora não conhecesse tanto sobre o destino antes do intercâmbio, a escolha se mostrou, em pouco, bastante acertada. Em princípio, Karen buscava cidades menores e próximas à natureza. E a Nova Zelândia proporcionou isso e muito mais: uma cultura marcante, baixo custo da moeda – em comparação a outros destinos de língua inglesa – e o auxílio da comunidade e dos colegas no intercâmbio cultural.
Conheça mais sobre como é a vida de intercambista na Nova Zelândia, neste bate-papo com a alumnus Karen Goes:
Os benefícios são muitos, certamente aprendi muito com a cultura kiwi. Viver em um país no qual as pessoas têm um estilo de vida bastante equilibrado, com um dos menores índices de corrupção do mundo e uma cultura tão viva certamente, nos ensina muito. O melhor, para mim, é que a vivência pode ser por um período, mas certamente o valor dessa experiência vai ser marcante para a vida toda.
Foi muito boa, os estudantes são acolhedores, embora sejam considerados um pouco mais “fechados” para o nosso estilo brasileiro. Ainda assim, como eu não tinha um nível de inglês avançado, os colegas locais me auxiliaram muito nas aulas. Além dos colegas kiwis, a Nova Zelândia recebe muitos estudantes de várias nacionalidades, então é possível fazer amizade também com estudantes do mundo todo.
No aspecto acadêmico, a estrutura das escolas e o ensino são pontos bem interessantes para os estudantes brasileiros, o que proporciona uma experiência muito rica. É utilizada uma metodologia bastante diferente e os estudantes tem oportunidade de estudar disciplinas diversas das que estamos habituados no Brasil. No meu caso, além das disciplinas tradicionais, optei por aulas de caiaque, cultura Maori, culinária, entre outros e tive esse período de estudos validado no Brasil.
Meu período de intercambio foi muito especial, por isso guardo comigo várias lembranças, sendo difícil escolher apenas uma. Destaco duas principais. A primeira é a lembrança da família hospedeira, eles foram fundamentais para me apresentar o país e o modo de vida dos neozelandeses. A segunda é a escola. A autonomia que o estudante tem, a maneira como as aulas são lecionadas e a receptividade dos colegas também são lembranças muito significativas.
A Nova Zelândia me fez escolher a minha atual profissão. A partir da experiência no país, tive o desejo de conhecer mais sobre o comportamento humano e, então, decidi cursar psicologia. Em minhas atividades profissionais, certamente o intercâmbio contribuiu desde processos seletivos até o fato de trabalhar com equipes diversas em um ambiente organizacional.
SOBRE A EDUCATION NEW ZEALAND – A Education New Zealand (ENZ) é a principal agência do governo para a divulgação e representação da educação da Nova Zelândia em âmbito internacional. Com o objetivo de tornar a Nova Zelândia conhecida como destino para estudantes internacionais e como a mais importante parceira para conhecimento e serviços ligados à educação, a ENZ conta com 70 funcionários em mais de 20 localidades e é dirigida por uma junta nomeada pelo Ministro de Educação Superior, Competências e Ofícios, Sr. Paul Goldsmith.