A tendência de crescimento de pessoas que caíram de cabeça no estudo da língua é resultado direto da chamada Hallyu – a ‘Onda Coreana’ que, entre produções do cinema como a vencedora do Oscar “Parasita” e gigantes da música K-Pop, como o grupo BTS e o popstar Psy, vem colocando o nome da Coreia do Sul em um patamar desejado por muitas nações.

De olho nessa atenção, o governo sul-coreano investe ano após ano na promoção da língua ao redor do globo, tendo o Instituto King Sejong como o maior expoente desses esforços. O centro cultural, espécie de equivalente local do Goethe (Alemanha) e Cervantes (Espanha), tem unidades espalhadas por mais de 70 países, incluindo aí o Brasil. Quem busca uma imersão total – e milhares de pessoas tomam esse caminho por ano – aprendem o idioma direto na fonte.

A principal referência é o Instituto da Língua Coreana, presente na capital Seul. Por lá, já passaram mais de 100 mil estudantes internacionais desde sua fundação, em 1959. Outra opção são as várias universidades do país que contam com centros de idiomas, abertos a estudantes estrangeiros que desejam aprender coreano – os módulos, com duração de 10 a 12 semanas, custam entre 1,2 milhão e 1,8 milhão de won coreanos (pouco mais de R$ 6 mil.)