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Copa do Mundo Feminina 2023: Nova Zelândia e a Austrália brilham como anfitriãs e ganha visibilidade como destino de intercâmbio

A competição alcançou a maior audiência de um jogo da Copa do Mundo Feminina já registrada na Austrália

A Copa do Mundo Feminina de 2023 trouxe grandes emoções e marcos históricos para o futebol feminino. Sediado pela Nova Zelândia e Austrália, o campeonato toma grandes proporções em ambos os países. Na partida de abertura, em Wellington/Nova Zelândia, as neozelandesas surpreenderam ao derrotar a favorita Noruega, conquistando a primeira vitória de sua história, em seis participações no Mundial. O jogo alcançou a maior audiência de um jogo de futebol em mais de 20 anos no país. Mais de um milhão de pessoas acompanharam a vitória emocionante da seleção da casa, com cerca de 39% das televisões sintonizadas na partida, segundo os dados da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado).

A Austrália também se destacou como país anfitrião. A competição alcançou a maior audiência de um jogo da Copa do Mundo Feminina já registrada no país. Impressionantemente, cerca de 46,2% dos australianos assistiram à partida de futebol, ainda conforme a federação.

A Copa do Mundo Feminina da FIFA vai muito além do esporte. Segundo Bruna de Natale, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Education New Zealand – agência governamental estudantil no Brasil e parceira Belta (Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio): “Além da intensa movimentação de torcedores de diversos países, com benefícios econômicos evidentes para o setor de hospitalidade e turismo, há o aspecto de valorização da presença feminina” explica.

No contexto da Copa 2023, celebra-se não apenas o torneio, mas também o legado histórico das mulheres no país. Foi na Nova Zelândia que as mulheres conquistaram o direito de voto pela primeira vez, em 1893, demonstrando a longa trajetória de luta e avanço pela igualdade de gênero. Atualmente, as mulheres estão bem representadas no parlamento neozelandês, ocupando 50% das cadeiras do legislativo.

O evento trouxe impacto positivo em outras áreas, como a educacional. Natale aborda ainda que “certamente, a visibilidade do evento fará muitos estudantes, inclusive do Brasil, considerar a Nova Zelândia e Austrália para um intercâmbio. A Nova Zelândia é um país que oferece educação de excelência, com todas as suas universidades classificadas entre os 3% melhores do mundo. (…) O país oferece qualidade de vida e segurança, com instituições de ensino reconhecidas internacionalmente, além de uma visão de mundo baseada na sustentabilidade, nas oportunidades iguais para todas as pessoas, na valorização dos povos originários e convivência harmônica com a natureza. É um país excelente para aprender inglês e avançar nos estudos acadêmicos, da graduação à pós-graduação” finaliza.

Segundo os dados da pesquisa Selo Belta 2023, a Austrália e a Nova Zelândia consolidaram-se entre os países mais desejados pelos estudantes em busca de intercâmbio. Ambos fazem parte do seleto grupo dos dez países mais procurados por estudantes ao redor do mundo. A Austrália conquista a quinta posição nesse ranking, destacando-se por sua excelência educacional, enquanto isso, a Nova Zelândia garante o nono lugar, oferecendo oportunidades de estudo, um ambiente seguro e acolhedor, além de sua impressionante beleza natural. 

“O mercado de intercâmbio em 2022 se consolidou e podemos observar que os estudantes estão em busca de experiências significativas, não apenas em questões de ensino, mas carreira, segurança e desenvolvimento pessoal. A crescente preferência dos brasileiros pela Austrália e Nova Zelândia evidência ainda mais suas reputações como destinos educacionais de excelência” exemplifica Alexandre Argenta, presidente da Belta.

Os jogos foram distribuídos em 10 estádios, espalhados por nove cidades, das quais cinco são australianas: Sydney, Melbourne, Perth, Brisbane e Adelaide e quatro são neozelandesas: Auckland, Wellington, Dunedin e Hamilton. E, foi em Melbourne Rectangular Stadium, inaugurado em 2010, que recebeu a partida do Brasil contra a Jamaica, pela 3ª rodada da fase de grupos. O estádio, que regularmente recebe jogos de rúgbi e críquete, com capacidade de cerca de 30 mil torcedores, receberá quatro jogos da 1ª fase do mundial e dois das oitavas de final.

A cidade Melbourne, situada no estado de Victoria, é um paraíso para os amantes de arte, cultura, esportes e gastronomia, com diversos festivais e atividades ao longo do ano. Além disso, a Austrália possui um “Student Hub”, sendo um espaço dedicado para oferecer suporte na adaptação, acesso aos serviços, empregabilidade, além de promover diversos eventos para facilitar conexões e trocas com outros estudantes internacionais. 

De acordo com a Consultora de Educação para o Brasil do Governo de Victoria/Austrália – Study Melbourne, instituição colaboradora Belta, Camila Gonçalves, explica que sediar jogos de tamanha magnitude faz com que estudantes vejam a cidade como destino estudantil. “Além dos próprios jogos, toda a cobertura do mundial traz muita visibilidade para o país e cidades sede, o que acaba despertando a curiosidade e interesse dos estudantes. Temos uma longa história no cenário esportivo mundial, recebendo anualmente eventos internacionais como o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1 e o Australian Open de Tênis. Receber a seleção brasileira feminina em nossa casa será um momento único para a cidade e temos certeza de que a comunidade brasileira em Melbourne fará uma bela festa para nossas estrelas” aborda.

Outro estado que recebe os jogos femininos e que está contente com a visibilidade é Queensland. “O universo estudantil na Austrália mostra a tendência feminina de investir em  aprimoramento pessoal e profissional, bem como de buscar novas oportunidades. Nas universidades de Queensland, por exemplo, o percentual de estudantes mulheres varia entre 53% e 75% (segundo o website de rankings mundial Times Higher Education), com uma preferência para cursos nas áreas de Educação, Saúde, Inglês como segundo idioma e Área Criativa. E a presença delas não é somente perceptível em sala de aula, mas também nos estabelecimentos esportivos das instituições, competições internas e algumas inclusive ganham destaque em eventos olímpicos” explica Debora Machado, Education Consultant Brazil ‑ Latin America Study Queensland, instituição colaboradora Belta.

Em 2022, mais de 19 mil brasileiros realizaram a experiência educacional na Austrália, principalmente devido ao clima e costumes semelhantes a dos brasileiros. “A presença de uma forte comunidade brasileira e as muitas semelhanças culturais, como a paixão por churrascos, praias e esportes (inclusive, a Austrália desenvolveu seu próprio código de futebol), tornam a experiência de estudar na Austrália ainda mais acolhedora. O clima agradável e ensolarado favorece atividades ao ar livre com amigos, permitindo que os estudantes desfrutem das paisagens incríveis do país, como a Grande Barreira de Corais e o significativo monólito de Uluru, de grande importância simbólica para os povos indígenas” finaliza Louise Mao, oficial de comunicação da embaixada The Australian Trade and Investment Commission (Austrade), órgão governamental australiano com atuação no Brasil e parceira Belta.

Por fim, a Copa Feminina continua a aquecer toda a torcida que está ansiosa para ver quem levantará o troféu desta edição histórica. A Nova Zelândia e a Austrália brilham como anfitriãs, exibindo ao mundo sua paixão pelo futebol feminino, sendo que a recepção da Austrália no torneio é uma prévia do que se pode esperar para os Jogos Olímpicos em 2032.

Sobre a Belta
Criada há 30 anos, a Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências.  Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 70% do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 500 pontos de venda em todo o  Brasil, 49 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!

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