Fluxos de estudantes internacionais para a China não são novos – há 2 mil anos, povos do leste asiático e do Oriente Médio já chegavam ao país para aprender as novidades de um mundo pouco interligado. Hoje, por volta de meio milhão de estrangeiros escolhem as universidades chinesas para seguir com a educação do ensino superior, indo do bacharelado ao doutorado.

É verdade que imensa maioria dos programas é inteiramente ensinada em mandarim, a língua mais popular das 300 faladas em território chinês. O que poderia ser um obstáculo, contudo, pode ser apenas mais um degrau para o sucesso – afinal, comunicar-se com a maior população do planeta pode ter muitas vantagens culturais e profissionais, principalmente para brasileiros. Há anos a China, lar de uma série de empresas globais, é o maior parceiro comercial do Brasil.

O putonghuaI – como é chamado o mandarim no original – ajuda a abrir as portas para centros de ensino e de pesquisa como as universidades de Tsinghua e de Peking, as mais bem-colocadas do país em rankings internacionais, presentes no top 20 das listas de referência. Ambas puxam uma lista crescente de instituições que, ano após ano, ganham cada vez mais apelo e relevância internacional. Um intercâmbio para a China é uma ótima forma de se integrar a essa onda.