11,8% dos jovens entre 18 a 24 anos realizam a dupla jornada no Brasil
O programa e a documentação podem variar de acordo com os requisitos de cada país de destino. (Imagem: Freepik)
Trabalhando de manhã e estudando de noite ou vice-versa, a famosa dupla jornada é a realidade de muitos jovens brasileiros. A pesquisa Education at a Glance 2022 da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), aponta que 11,8% dos jovens entre 18 a 24 anos realizam essa jornada no Brasil, buscando melhorar sua qualidade de vida futura.
“A dupla jornada também está presente em programas de intercâmbio, permitindo que o estudante diversifique seu currículo internacional, podendo estudar e trabalhar no país de destino, tornando a experiência com um custo benefício mais acessível. O programa, a documentação e os pré-requisitos podem variar de acordo com os requisitos de cada país e, nesse sentido, os agentes Selo Belta darão toda orientação para tornar a experiência ainda mais incrível e amenizar o grau de burocracia”, explica Alexandre Argenta, presidente da Belta (Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio).
Há também programas voltados apenas para trabalho, como Work and Travel, o 8º programa mais buscado entre os estudantes, segundo a pesquisa Selo Belta 2022. Esse, em específico, acontece normalmente nos EUA, sendo um tipo de intercâmbio que tem duração de 3 a 4 meses e destina-se a estudantes que já estão na Universidade e que desejam trabalhar durante as férias escolares.
Nesse cenário, Alexandre Argenta, presidente da Belta, listou 5 países para realizar a experiência estudando e trabalhando:
- Dubai: Cada vez mais popular entre os estudantes, Dubai é um emirado que compõem os Emirados Árabes, e é considerado o 13º país mais buscado para realizar a experiência, segundo a pesquisa Selo Belta 2022. O país tem como língua mãe o inglês, ótimo para quem quer aprender o idioma, Em questão de trabalho, diferente dos demais países, Dubai permite que os estudantes trabalhem quantas horas quiser, desde que não atrapalhe os estudos;
- Nova Zelândia: 6º melhor país em qualidade de vida e estrutura oferecida para seus habitantes, segundo o ranking de Desenvolvimento Humano da ONU. A Nova Zelândia tem 8 universidades financiadas pelo estado, que oferecem graduação e pós em diversas áreas, os estudantes podem trabalhar de 20 horas semanais durante sua estadia, e caso o curso tenha duração superior a 12 meses, pode-se trabalhar de forma integral nas férias;
- Reino Unido: 3 das melhores universidades do mundo estão no país, e compõe o top 10 QS World University Rankings 2023. No quesito trabalho, o país tem regras semelhantes à Nova Zelândia, e desde que o estudante esteja matriculado em um curso de graduação ou pós-graduação em uma instituição britânica, ele terá permissão para trabalhar 20 horas por semana durante as aulas e período integral nas férias. Em 2021, o governo britânico passou a oferecer o visto Graduate Route que permite ao jovem um período adicional após terminar os seus estudos em uma universidade britânica para procurar um trabalho e ganhar experiência profissional internacional;
- Irlanda: Segundo as estimativas da Embaixada do Brasil em Dublin (capital do país), havia cerca 70 mil brasileiros no país em 2021, destes 40% dos entrevistados entraram no país com um visto Stamp 2, de estudante com permissão de trabalho, aponta a pesquisa realizada pelo E-Dublin (portal voltado para brasileiros na Irlanda). Isso se deve principalmente pela facilitação do governo que quer estimular a mão de obra nos últimos tempos, além disso, o salário da Irlanda é um dos maiores da Europa. Para tirar o visto, é necessário estar matriculado em um curso com duração mínima de 25 semanas em uma instituição aprovada pelo Governo Irlandês e será permitido trabalhar 20h semanais durante o período de aulas. No quesito estudos, o local é ótimo para quem quer aprender inglês ou se especializar. Entre as universidades, a Trinity College é considerada uma das melhores e a mais antiga universidade do país, que oferece cursos na área de artes, humanas, ciências, engenharia e saúde;
- Austrália: Visado pelos intercambista devido ao clima semelhante ao do Brasil e por sempre receber de braços abertos os intercambistas, 4 dos 10 melhores lugares do mundo para viver, se encontram no país, nas quatro cidades: Brisbane, Melbourne, Perth e Adelaide, segundo a revista Condé Nast Traveller. Na Austrália, a lei permite que o aluno trabalhe durante 20 horas semanais enquanto estuda e há a oportunidade de estender, após o fim das aulas, o equivalente de 4 semanas extras para trabalho em tempo integral. Para trabalhar, o aluno precisa realizar um programa de no mínimo 4 semanas e máximo de 2 anos. Ainda, conforme o Ranking QS World University 2022, das 200 melhores universidades do planeta, 13 são australianas.
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