Embora seja difícil garantir dias ensolarados ao longo de toda uma temporada – um desafio que não chega a ser tão complexo, já que Malta tem por volta de 300 dias de sol por ano –, a qualidade da educação das mais de 20 escolas de idioma do país pode ser atestada pela FELTOM, a Federação das Organizações de Ensino da Língua Inglesa do país. A instituição define e garante um padrão de ensino e de estrutura para que os centros possam receber estudantes de todo o mundo – a média anual de alunos estrangeiros em tempos pré-pandêmicos foi de 90 mil!

Quem chega para o intercâmbio inicia um ciclo virtuoso no país: com uma população de apenas 450 mil habitantes, Malta recebe estudantes que, eventualmente, acabam sendo necessários como mão de obra da pulsante indústria turística local, a qual é alimentada justamente também por quem chega para uma viagem de estudos. Por isso, quem resolve estender o intercâmbio por mais de três meses por lá, tem direito, depois dos 90 dias iniciais, a requisitar uma permissão que dá direito a trabalhar por até 20 horas semanais.

Estudar para trabalhar? Trabalhar para curtir? Curtir e estudar? Em Malta, todas as combinações são possíveis – e tudo rodeado pelas águas transparentes do Mediterrâneo. Difícil competir com um cenário desses na hora de escolher um destino de intercâmbio, não é?