Belta

Ensino Superior

Saiba como um diploma no exterior pode abrir portas no Brasil e no mundo !

O fim do ensino médio coloca o jovem em um dos momentos definitivos da sua vida: a escolha de qual caminho profissional seguir. A decisão muitas vezes está ancorada em como será dado continuidade aos estudos, dessa vez na universidade. Porém, para além da questão de qual curso ingressar, outra dúvida surge: onde estudar? É nessa hora que uma alternativa além das nossas fronteiras surge, pois o ensino superior no exterior é uma opção que pode (e deve, por muitos motivos e benefícios) ser considerada.

“Eu já havia passado no vestibular de engenharia da computação em uma excelente faculdade no Rio de Janeiro, mas pensando no meu futuro profissional, me pareceu importante também considerar opções fora do Brasil para que eu pudesse ter a melhor formação possível nessa área”, relembra o paulistano Fábio Ferraz. Hoje, recém-formado, ele vive nos EUA depois de conquistar uma dupla titulação por lá: bacharel em matemática pela Drew University e bacharel em eng. da computação pela Columbia University.

Embora o mérito acadêmico que levou Fábio às prestigiosas universidades tenham sido conquistas suas ao longo de boas notas no Brasil, o estudante destaca a importância do papel da agência selo Belta para tomar as melhores decisões no processo. “Eles me ajudaram não só a encontrar onde eu queria estudar, mas também a traçar um plano factível de intercâmbio, funcionando como um fio condutor para realizar o plano de estudar em duas universidades e orientando sobre todos os preparativos antes da viagem”, ele diz.

O papel da agência

Maura Leão, CEO da agência selo Belta Yázigi Travel/ Youniverse, aponta que certas responsabilidades – como ter as notas adequadas, fazer as provas indicadas, conquistar a fluência necessária do idioma da instituição de ensino – dependem do desempenho do aluno. “O papel da agência é auxiliar e tornar o processo mais fácil. Todo o processo de application é supervisionado pela agência, assim como toda documentação necessária e específica de cada país/universidade desejados pelo aluno”.

Terminar a graduação com dois diplomas é uma das razões que levam estudantes brasileiros a buscar a universidade no exterior. Rafael Grandi faz parte desse time. O jovem de 19 anos planeja finalizar os estudos na Florida International University, em Miami, com o título de bacharel em international business com um double major em marketing. Com formação prevista para 2023, ele já pensa no futuro: “Quero ser um profissional bem qualificado e ter uma boa network para terminar o curso e já iniciar em alguma empresa bem estruturada”.

O marketing será o campo de atuação desejado de Danilo Miqui, que desde 2016 estuda a disciplina na George Mason University, em Fairfax, Virgínia (EUA), em conjunto com psicologia. “Espero que o que eu aprendi em psicologia acrescente em minha atuação no marketing”, conta o estudante, que avalia o fato de ser fluente em outro idioma e ter uma graduação e experiências no exterior serão um impacto positivo na sua carreira.

Diogo Rodrigo, CEO da agência selo Belta YES Intercâmbio, avalia que o estudante que se gradua fora do Brasil desenvolve as 10 habilidades consideradas essenciais para um profissional bem-sucedido no futuro, de acordo com pesquisa do World Economic Forum realizada com diretores e estrategistas das maiores empresas globais. “Resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação com os outros, inteligência emocional, julgamento e tomada de decisões, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva”, ele associa aos benefícios do intercâmbio.

Efeitos da pandemia

As universidades não passaram incólumes aos efeitos causados pela pandemia do Coronavírus em 2020. Ao redor do mundo, muitas foram obrigadas a fechar as salas de aula e dar continuidade às classes por meios digitais. Alunos estrangeiros, sem poder frequentar as dependências dos campi e sem uma rede de apoio familiar, voltaram para casa. Outros, por sua vez, sequer conseguiram embarcar para dar início ao ano letivo na instituição.

Foi o caso de Julia Mocellin, que resolveu fazer o curso de business na Hofstra University, em Long Island, nos arredores de Nova York. Em março de 2020, ela esteve na cidade para conhecer as instalações da universidade, mas diante do agravamento da situação da Covid-19 nos EUA, voltou para o Brasil antes mesmo das aulas começarem. Desde então, segue com as classes online, na expectativa de que as fronteiras do país abram para os estudantes.

A situação, contudo, não diminuiu em nada a empolgação da jovem com o curso e a instituição que escolheu para estudar. “Eu não poderia estar mais feliz e realizada”, ela conta sobre a decisão de começar a cursar o ensino superior fora do Brasil, destacando o caráter multidisciplinar da universidade, muito comum em outras instituições de fora. “Tive aulas de ‘Stress Management’, que faz parte do currículo dos alunos da área de saúde, uma matéria que ensina técnicas para lidar com o estresse pessoal do dia a dia”.

Apesar da situação incerta, Maura Leão, da Yázigi Travel/ Youniverse, aponta que o processo de matrícula para uma instituição de ensino superior no exterior é longo e extenso, passando por fases que vão do levantamento de documentos à obtenção de visto. Quem começar o planejamento logo no início de 2021, analisa a especialista, deve embarcar apenas em setembro ou janeiro de 2022.

De acordo com as circunstâncias, “pode ser considerada a necessidade de se iniciar as aulas online”, alerta Diogo Rodrigues, da YES Intercâmbio, que enxerga efeitos positivos no processo: “assim, o aluno inicia o seu programa em seu país de origem, sem as custas de acomodação e alimentação em uma moeda estrangeira. Ele economiza e adianta seu semestre letivo, sem afetar a totalidade do seu programa”.

HIGHLIGHTS
Quem estudou na universidade lá fora conta o que chamou a atenção na experiência

“Aqui existe uma flexibilidade muito grande de matérias que eu podia escolher. Tive a chance de escolher várias das matérias que eu queria fazer e em que semestre as faria, de modo a ter um currículo compatível com  meu perfil e que possibilitasse o desenvolvimento de minhas aptidões e interesses. Ser um “aluno internacional”  me expôs a culturas e pessoas do mundo inteiro, ampliando muito meu networking e minhas perspectivas” – F.F.

“O ensino transcende a sala de aula para o mundo real, com clubes, estágios, visitas em grandes empresas, palestras, entre outras coisas. O estudo não para só no horário da aula –  você volta pra casa e ainda tem vários trabalhos para serem finalizados. Com todas as palestras e visitações na universidade, acaba sendo quase impossível não fazer networking com grandes profissionais de empresas enormes em um ambiente universitário” – R.G.

“Eu podia escolher meus horários, então começava as aulas sempre depois das 9h, encaixava algum horário para ir na academia no meio termo e fechava o dia com aulas que terminassem até às 22h. Além disso, vários projetos em grupo são selecionados pelos professores para participar de certas competições, onde você consegue entrar em contato com os avaliadores e pessoas da plateia, que podem estar buscando talentos” – D.M.

“Muitos dos meus professores estão ativos no mercado de trabalho, e dão muitos exemplos do que eles vivenciam. Temos a oportunidade de criar conexões com eles, que algum dia podem facilitar a nossa entrada no mercado de trabalho. Os recursos educacionais e o uso de tecnologia de ponta nas salas de aula proporcionam uma experiência que inspira os alunos ao mais alto nível de realização pessoal, acadêmica e profissional” – J.M.

PARA (FUTUROS) MESTRES E DOUTORES

Realizar o mestrado e/ ou um doutorado no exterior pode ser uma ótima opção para quem quer ter mais bagagem acadêmica após a graduação. Em termos práticos, um PhD não foge muito das estruturas de como o programa é organizado no Brasil. “O aluno precisa de um foco acadêmico e de uma linha de pesquisa bem traçada e desenvolvida para ser aceito em um programa internacional”, destaca Maura Leão, da Yázigi/ Youniverse, que dá algumas sugestões a quem quer seguir por esse caminho: “entre em contato com os chefes de departamento da universidade interessada e manifeste o seu interesse e linha de pesquisa”.

Em relação ao mestrado, as coisas diferem bastante. Isso porque enquanto no Brasil a maior parte dos programas são voltados para a pesquisa acadêmica, no exterior há uma infinidade de programas mais focados no desenvolvimento profissional e que, ainda assim, dão direito à titulação de ‘mestre’. No Reino Unido, por exemplo, grande parte desses cursos dura apenas um ano! Muitos, inclusive, são extremamente direcionados – e bem curiosos. Na Universidade de Winchester há um programa em ‘Osteologia e Estudos Funerários’. Já a Solent University, de Southampton, conta com um mestrado de ‘Design de Super Iates’.

Comentários

  • Ainda não há comentários.
  • Adicionar um comentário