Fonte: Blog Voyajando
Eaí, acompanhando a #serieintercambio? Toda semana estamos publicando aqui no blog relatos de pessoas que passaram por essa experiência. Nosso objetivo é mostrar como é a vida dos intercambistas – em diferentes partes do mundo! – a partir deles mesmos. Nada melhor do que ouvir dos próprios suas aventuras, realizações e, é claro, perregues.
Por quê? Porque são muitas as dúvidas de quem quer fazer um intercâmbio: onde ir? Que tipo de curso fazer? Trabalhar ou não? Qual acomodação ficar? A burocracia – vistos, escolas, imigração – possui um passo-a-passo, Mas o desafio do dia-a-dia, não.
E a cada ano, milhares de brasileiros se jogam de cabeça nessa experiência. E a cada ano, a BELTA – Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio – apresenta uma pesquisa – o Selo Belta 2020 – sobre o mercado brasileiro de educação internacional relativo ao ano que passou. Lançada no último dia 3, o estudo mostra que em 2019 o setor de intercâmbios movimentou 1,3 bilhões de dólares americanos e cresceu 5,86 %. Foram 386.000 viajantes, apesar da situação política e econômica do país.
E não é só isso. A pesquisa aponta também quais foram os principais destinos dos estudantes brasileiros no ano passado. O Canadá se manteve em primeiro lugar – posição que ocupa há 15 anos – seguido dos Estados Unidos e da Irlanda, que ultrapassou o Reino Unido. Em quinto vem a Austrália seguida por África do Sul, Malta e Nova Zelândia.
A Ilha Esmeralda é uma novidade no Top 3 dos principais destinos. Para Maura Leão, presidente da BELTA, os países que oferecem alguma vantagem para o intercambista acabam saindo na frente no momento da escolha. Um exemplo disso é permitir o trabalho temporário dos estudantes.
Além de políticas que facilitam a combinação de estudo e trabalho, outros aspectos que influenciam a decisão são o câmbio favorável, a qualidade de vida, a facilidade de obtenção de visto e os países anglofalantes, O inglês continua sendo o principal curso comercializado pelas agências de intercâmbio, seguido do francês e do espanhol. Aliás, essa é a primeira vez que isso acontece e está relacionado a popularidade do Canadá (já que o francês é uma de suas línguas oficiais).
A pesquisa mostra ainda que em 2019 os cursos de idiomas continuaram a ser os favoritos dos estudantes. Em segundo lugar estão aqueles que possibilitam também o trabalho temporário. A novidade no ranking é o Ensino Médio, o famoso High School, que conquistou a terceira posição.
Na ocasião, a BELTA lançou também a pesquisa Impacto do Covid-19 no Intercâmbio. Com dados apurados entre julho e agosto, a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio apresentou quais as possíveis tendências para o futuro pós-pandemia. “Estudantes estão mais otimistas que os agentes”, explica Danilo Martins Torino, da Mobilidade Acadêmica, empresa que conduziu o estudo. “Um terço dos intercambistas continua com o mesmo plano de antes, estão apenas adiando seus sonhos”.
Para agentes e estudantes uma das maiores preocupações no momento é a liberação do país de destino para recepção de viajantes brasileiros, principalmente porque os alunos querem aulas presenciais, sem qualquer carga horária no formato on-line, seja no Brasil ou no lugar de destino. Afinal, a convivência com pessoas de diferentes nacionalistas, na sala de aula, é um dos pontos altos de qualquer intercâmbio, né?
No blog da Belta tem uma tabela com a situação dos principais destinos em relação ao recebimento de estudantes brasileiros durante a pandemia: