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20 e poucos anos: a idade de ouro do intercâmbio

Faixa etária é a mais ativa quando o assunto é estudar fora do Brasil

Recém-formado, mas sem algumas das responsabilidades da vida adulta, como filhos e uma casa de família para manter. Quem está (ou já passou) pelos “20 e poucos anos” sabe que esse é um período decisivo na vida de muita gente. É a fase quando, para muitos, se inicia a ruptura entre as facilidades da adolescência e os percalços da vida que segue. Ao mesmo tempo, é aquele momento de ter experiências que moldam a personalidade e o futuro.

O intercâmbio é uma das formas que pessoas nessa idade encontram para explorar o mundo e a si próprias. De acordo com a pesquisa de mercado Selo Belta 2019, aqueles que têm entre 22 e 29 anos ocupam o topo da pirâmide de intercambistas no país. Por que essa é a faixa de idade quando uma geração faz planos para estudar fora do Brasil?

Para Fabiana Fernandes, gerente geral de produto da agência Selo Belta CI Intercâmbio e Viagem, a busca por experiências pessoais e o investimento profissional são os dois motivos que levam a turma dos “20 e poucos anos” a fazer um intercâmbio. “Essa geração procura cada vez mais alinhar a busca por novas vivências pessoais e culturais ao intercâmbio, buscando uma experiência que vá além do acadêmico”, atesta a especialista.

A pedagoga Mariana Lúcia Rodrigues simboliza essa ideia. Aos 21 anos, resolveu passar um mês em Fredericksburg, no estado americano da Virgínia, e, aos 24, embarcou novamente em um intercâmbio, mas dessa vez para Bogotá, na Colômbia, onde passou 4 meses. “Em meu primeiro intercâmbio, que foi para os EUA, minha maior motivação foi explorar uma cultura diferente e adquirir novas e amplas experiências. Outro fator importante que me influenciou nesse momento foi o de pôr em prática meu inglês”, ela conta.

A viagem à Colômbia em 2019, por sua vez, apareceu em circunstâncias diferentes: “Já em meu segundo intercâmbio, o fator que mais me motivou foi o de aprender uma nova língua – no caso, o espanhol. Por ter terminado a faculdade no fim de 2018, esperava desenvolver melhor meu currículo, e por reconhecer a importância de ter o domínio de diferentes idiomas para a carreira profissional em geral, busquei aprender diretamente com nativos, o que aceleraria e enriqueceria o processo de aprendizagem”.

A chamada geração Millennial, que engloba justamente quem está (ou passou há pouco tempo) pela faixa dos “20 e poucos anos”, tem a fama de preferir investir mais experiências do que em bens de consumo. A reputação, dizem os especialistas, é bem-vinda. Uma viagem de estudos para o exterior, segundo Ana Beatriz Faulhaber, diretora executiva da agência Selo Belta CP4 Cursos no Exterior, “sem sombra de dúvidas, vale mais que mil carros 0 km!”. A justificativa segue a linha dos ganhos profissionais e pessoais: “É uma experiência que acompanhará a pessoa dos 20 aos 100 anos, não importa onde ele esteja e como ele esteja. Os maiores ganhos e os de maiores valores são a compreensão da sua própria capacidade de superar barreiras e o networking que ele pode criar para o resto da vida”.

“O intercâmbio é um investimento para toda a vida, que não se limita à carreira ou ao acadêmico, mas reflete diretamente no crescimento pessoal do viajante”, destaca Fabiana, que cita um estudo realizado em 2018 pela Rice University em conjunto com a Universidade de Columbia e a Universidade da Carolina do Norte. De acordo com a análise, pessoas que viveram uma experiência no exterior têm uma visão mais clara sobre quem são, o que leva a inúmeros benefícios, como aumento de satisfação pessoal e do desempenho no trabalho, além da diminuição dos níveis de estresse.

Mas a idade, no fim das contas, faz tanta diferença assim? Os “20 e poucos anos” são a idade de ouro para experimentar um intercâmbio? A verdade é que idades diferentes resultam em experiências diferentes. “Se eu tivesse feito o intercâmbio mais nova, acredito que teria amadurecido mais rápido em alguns aspectos, principalmente no sentido de adquirir independência. E, com certeza, faria o intercâmbio focada mais em outras coisas, talvez em curtir festas e outras coisas que os adolescentes preferem a estudar”, pondera Mariana.

A pedagoga considera o outro lado da moeda também: “Se tivesse feito bem depois dos 30, acredito que seria engrandecedor da mesma forma, só que em diferentes aspectos, por ter um estilo de vida baseado em experiências e conhecimentos diferente”. Em resumo, o importante não é quando fazer o intercâmbio, mas sim fazê-lo, seja lá qual for a idade!

“Um intercâmbio vale mais que mil carros 0 km!”

Ainda não chegou aos “20 e poucos anos”? Passou dessa fase já faz tempo? Sem problemas: existe uma opção perfeita de intercâmbio para você. Converse com um agente Selo Belta e descubra qual o melhor programa para curtir uma experiência de estudos fora do Brasil!

 

 

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